quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Toca Blondie e me esquece

Um diálogo comigo mesma me lembra das loucuras em Ópium, uma louca. Apaguei oque escrevi antes, era muito pesado, não seria apropriado, mas seria comum pra mim numa sexta calorenta afogando o tédio em litros de cervejas geladas, fazia tempo que não via a chuva caindo, mas dei só uma olhada de leve, nem parei por muito tempo, ando sem tempo pra coisas do tipo, quero oque não se espalha, oque não consegue estar, odeio você atingindo as desculpas mais bonitas sem minha mão pra segurar a tua, odeio você longe dos meus olhos verdes de bosta correndo da chuva. Mas não te odeio mais do que a mim quando disse que voltaria, eu nunca voltaria! Demoro pra entender coisas fáceis.
Todos querem ser radicais, to cansada...
Me dêem uma dose e coloquem um disco do Blondie pra tocar.


(Texto do dia 06.11.10, também postado em http://sobresentir2.blogspot.com/ )

domingo, 21 de novembro de 2010

Outra noite de bebedeira , mas dessa vez verdade ainda não é o fim dela mas o começo...

Nas paredes quadros improvisam uma visão de um paraizo inventado pra trazer tranquilidade enquanto nós, pequenos seres macios de peles macias de cabelos coloridos não conseguimos sorrir um pouco mais, paisagens deveriam fazer vc sentir-se melhor, ou não? Quando nós dormimos nada mais resta a não ser seguir o ritmo lento dos sonhos idiotas, mas talves não sejam sempre sonhos idiotas, depende de como vão terminar no começo da manhã ou na metade da madruga... Nunca tive asas maiores que as de vocês mas aprendi a voar com as pequenas formas que a vida ousou me dar pra me testar, e é assim, um passo estranho dado por mim durante a música que toca alto em algum lugar do centro de SP, é assim tomando um porre fenomenal na casa de uma amiga ou na rua com alguém que a gente encontra por acaso, é assim frequentando seu próprio corpo, meu corpo, minha casa mais despida de pré-conceitos, minha casa mais perfeitamente comum diante do espelho do quarto. E a sala, continua com seus quadros, essa paisagem, essa mesa servindo drinks, esse piso branco matando as cores que vi antes numa esquina de lojas de tecidos... e nada mais serve pra hoje além de desculpas que não vamos dar.

domingo, 24 de outubro de 2010

Pânico

Pânico:
  • Tremor pelo corpo todo;
  • Pensamentos exagerados sobre o perigo;
  • Tontura;
  • Perda de foco visual;
  • Formigamento;
  • Dor no peito;
  • Suor e calafrios;
  • Taquicardia;
  • Falta de ar;
  • Garganta seca;
  • Surdose;
  • Náuseas;
  • Desconforto abdominal;
  • Medo extremado de ter um colapso;
  • As pernas não responden;
  • Respiração ofegante;
  • Medo de enlouquecer;
  • Medo de morre;
  • Visão turva;
  • Intensa ansiedade;

Sentir pânico é ter medo, reação inexplicável do corpo ao inconsciente?
De repente passar por essa situação, não imaginava que apenas um olhar pudesse causar tal reação.
Ao sentir o calor da presença de seu corpo, dentre tantos outros, seu olhos quase que fechados e enrugados ao sorrir, boca aberta, lábios vermelhos que contornavam seus dentes perfeitamentes brancos.
Quando as pernas amoleceram achei que chegaria ao chão, olhar confuso, pensamento estranho, movimentos sem sentido, sem saber em que direção seguir.


Conclusão: Depois de uns tragos no alcool toda a sensação de pânico foi evaporou como se eu fosse um cigarro sendo fumado e o que ficou? Apenas uma vaga lembrança acompanhada de gargalhadas...

O Som

O som das bolhas espumantes da cerveja em meu copo ao lado do meu ouvido...
Ah...isso é Chopin...ou Baltazar? Não não...Ah isso apenas é minha vida! Da maneira que eu escolhi... que assim seja! Amém!!!