domingo, 21 de novembro de 2010

Outra noite de bebedeira , mas dessa vez verdade ainda não é o fim dela mas o começo...

Nas paredes quadros improvisam uma visão de um paraizo inventado pra trazer tranquilidade enquanto nós, pequenos seres macios de peles macias de cabelos coloridos não conseguimos sorrir um pouco mais, paisagens deveriam fazer vc sentir-se melhor, ou não? Quando nós dormimos nada mais resta a não ser seguir o ritmo lento dos sonhos idiotas, mas talves não sejam sempre sonhos idiotas, depende de como vão terminar no começo da manhã ou na metade da madruga... Nunca tive asas maiores que as de vocês mas aprendi a voar com as pequenas formas que a vida ousou me dar pra me testar, e é assim, um passo estranho dado por mim durante a música que toca alto em algum lugar do centro de SP, é assim tomando um porre fenomenal na casa de uma amiga ou na rua com alguém que a gente encontra por acaso, é assim frequentando seu próprio corpo, meu corpo, minha casa mais despida de pré-conceitos, minha casa mais perfeitamente comum diante do espelho do quarto. E a sala, continua com seus quadros, essa paisagem, essa mesa servindo drinks, esse piso branco matando as cores que vi antes numa esquina de lojas de tecidos... e nada mais serve pra hoje além de desculpas que não vamos dar.

Nenhum comentário:

Postar um comentário